Comprar Jaqueta de couro sintético ou couro legítimo?
Antes de falarmos sobre este tema, é importante ressaltar que as expressões couro sintético, couro vegetal e couro ecológico, muito usadas no país, na verdade estão em desacordo com a legislação brasileira. No Brasil existe a lei 4.888/65, que determina que apenas produtos feitos em pele animal podem receber a denominação “couro”.
Por esses tecidos terem uma aparência e, às vezes, textura semelhantes ao couro, passaram a ligar a palavra a processos de produção mais sustentáveis. Porém, pela legislação, se o couro não é legítimo, ou seja, feito de pele animal, não pode receber essa denominação. Então a busca por conserto de couro ressecado, troca de gola de couro descascando e onde reformar jaqueta de couro descascando é diária em nosso Ateliê de Costuras Ellegancy Costuras
Sendo assim, para quem deseja ter em casa um ambiente que une a beleza não pode deixar de conhecer os tecidos sintéticos e ecológicos, e saber as diferenças que existem entre eles.
Os materiais sintéticos de hoje em dia não são mais como os de antigamente, principalmente os que imitam as peles de animais. Além de não ter em seu processo o uso de matéria-prima animal, ele é mais barato, mais versátil e mais flexível.
O material sintético é versátil porque tem o aspecto muito parecido com o couro natural, mas o seu valor é bem menor. Este tipo de tecido é feito basicamente de policloreto de vinil, mais conhecido como PVC, que tem um baixo custo de produção e é reciclável. A composição também pode conter poliéster, poliuretano (PU) e nylon.
Este tipo de material é de fácil limpeza e manutenção, e com o avanço da tecnologia nessa área, esse revestimento evoluiu consideravelmente nos últimos anos, apresentando maior resistência e elasticidade para a adaptação a qualquer modalidade de uso. A leveza dá peça também o torna mais atrativo para uso em países tropicais como o Brasil, onde a temperatura (dependendo da região) é mais elevada.
O material ecológico, ao invés de utilizar metais pesados, como o cromo, utiliza substâncias alternativas como os taninos vegetais, compostos que tornam as proteínas existentes nas peles mais resistentes à decomposição. Também recebem este nome porque são menos poluentes e usam menos água no processo.
O couro bovino é o mais utilizado atualmente devido a sua abundância no mercado e a um preço mais acessível. Abaixo dele está o couro caprino, que é de fácil obtenção e possui maior qualidade do que o couro obtido dos bovinos. Há também a utilização de couros suínos, ovinos, répteis como jacarés e cobras, anfíbios (rãs) e peixes.
Tanto o tecido sintético quanto o ecológico permitem a utilização em diversas formas, como em mesas, cadeiras, sofás, pufes, estofamento de veículos, almofadas, acessórios e na confecção de roupas e calçados.
De onde vem o couro
O tipo de couro produzido em uma região depende muito da fonte dominante disponível. Nas Américas, é a pele de gado bovino, complementada por cabras, ovelhas, avestruz e búfalo.
Couros mais exóticos também estão se tornando mais comuns. Cangurus são frequentemente empregados nos couros de chicotes e motocicletas, graças a sua leveza e resistência à abrasão. Peles de cobra, jacaré e crocodilos são populares também. Até mesmo a pele de arraia pode ser transformada em couro – algo frequente em lugares como a Tailândia, onde as arraias são muito comuns.
O processo de curtimento
O curtimento serve basicamente para mumificar uma pele e estabilizar o material resultante, para que ele não endureça demais nem apodreça. O processo de fazer isso primeiro envolve preparar a pele, raspando-a para retirar qualquer carne, gordura ou pelo. Opcionalmente, também se aplica pasta de cal, branqueador ou produtos para matar as bactérias na pele.
A diferença entre o couro curtido e o cru é visível nas reações deles ao calor e à água. O couro cru endurece no calor e apodrece quando molhado novamente. O couro curtido, por outro lado, continua flexível no calor e não apodrece quando molhado. Existem vários métodos de curtimento, que dão formas e utilidades diferentes ao couro. São eles:
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TIPOS DE CURTIMENTO EM COURO
- curtimento vegetal: utiliza taninos encontrados em vegetais, cascas de árvore e outras fontes naturais derivadas de plantas. Este método produz um couro macio e marrom, que é ideal para ser entalhado e estampado, mas é muito instável na água.
- Quando banhado em água quente, o couro curtido em vegetais irá encolher e endurecer bastante. Por isso, ele já foi usado como uma forma ancestral da armadura em placas, e também para encadernar livros.
- couro curtido sinteticamente: usa polímeros sintéticos, como Novolac, Neradol e Melamina. O processo foi inventado durante a Segunda Guerra Mundial, quando os taninos vegetais foram racionados. É fácil descobrir esse tipo de couro por sua cor branca e cremosa.
- couro curtido em alume: ele não é geralmente considerado “curtido” porque apodrece na água. Esse método utiliza sulfatos de alumínio misturados com agentes que dão liga naturalmente, como farinha e gemas de ovos. O alume consegue cores bem mais claras do que os curtimentos vegetais, ainda que o produto resultante seja bem menos maleável.
- couro curtido em cromo: a forma mais popular de produzir couro hoje em dia, e uma das mais nocivas. Ele utiliza uma lama tóxica de sais de cromo e uma solução de curtimento para produzir um produto maleável e, frequentemente, de cor azul clara. As peles preparadas são primeiro acidificadas em uma cuba de cromo até que o pH do material caia para algo entre 2,8 e 3,2.
- Então, elas são transferidas para uma cuba secundária, cheia de solução de curtimento. Uma vez que a solução tenha sido completamente absorvida por igual, o pH da cuba é aumentado para algo entre 3,8 e 4,2. Isso fixa o material de curtimento ao couro em nível molecular, e ajuda a diminuir o encolhimento que ocorre quando o couro é submerso em água quente.
- couro curtido em aldeído: a principal alternativa ao curtimento que usa cromo. Aqui, em vez dele, é usado um aldeído glutárico ou oxazolidina. Tal qual o couro curtido sinteticamente, o curtido em aldeído é branco. Ele também absorve bem a água, é macio e pode ser lavado na máquina, o que faz dele perfeito para ser usado em camurça.
Depois que acaba o curtimento propriamente dito, o couro é colocado para secar. Então, começa o processo de “encrostamento”. O couro pode ser afinado, curtido novamente e lubrificado antes de ser colorido, amaciado e cortado.
O ideal para se curtir um couro e amenizar os impactos ambientais. Como aponta a ONUDI (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial) é usando técnicas comprovadas pela indústria, como a reciclagem direta (que usa a mesma tina de cromo para curtir o couro duas vezes) pode reduzir em 21% os níveis de cromo na água a ser jogada fora.
Utilização do couronas roupas
Nos últimos anos, em virtude de ser um material de custo alto, pela tendência da moda e outras exigências da vida moderna, ampliou-se consideravelmente o mercado de materiais diversos, sintéticos e naturais, em substituição ao couro. Também alcançou grande projeção no mercado o couro reconstituído (“recouro”), um misto de aparas de couro, resinas e outros produtos.
É importante salientar que é proibido por lei o uso da palavra “couro”, como por exemplo “couro sintético” ou “couro vegetal” para qualquer material que não seja de origem animal, de acordo com a lei 11/211 de 2005.
De qualquer forma, o couro não perdeu sua posição de material nobre, sendo requisitado para a confecção de estofados (moveleiro e automotivo), calçados, vestuário e acessórios (bolsas, cintos, carteiras, maletas, pastas) no mundo inteiro.
O couro bovino é o mais utilizado, devido a ser o mais abundante do mercado e ao preço mais baixo. O segundo mais utilizado é o couro caprino, devido também à facilidade de obtenção, que torna os preços competitivos, e principalmente pela sua qualidade, que é maior do que a do couro de boi. Entretanto, também tem crescido a procura pelos couros suíno, ovino e de outras espécies de animais como o jacaré, cobra e leitões, mais recentemente, de rã e peixe.
O Sintético de couro é feito do quê?
1. Látex: direto da seringueira, a matéria-prima da borracha. Ele é considerado o mais “sustentável” por vir da arvore, mas tudo vai depender de como a comunidade está extraindo esse material, né?
2. Poliuretano ou PU: composto químico é o material mais comum para a fabricação dos “couros sintéticos”.
3. Polipropileno: outra variação entre as resinas sintéticas, mas com uso menos comum nas roupas. Geralmente usado em detalhes das roupas.
4. Polivinílico: feito com componentes que lembram o vinil.
Uma coisa importante que pouco se falam por aí é que o processo de tingimento é uma das etapas que se gastam mais água – e no caso do sintético, esse processo é facilitado e gasta-se MUITO menos água do que para tingir o couro animal.
Vale lembrar que estamos falando de uma peça sintética ou seja a sua durabilidade é menor do que a de um couro animal.
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